quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Parabéns, amor docinho da mãe!

(“Há um ano inteiro que espero por este dia”, disse o Vasco esta manhã)

 
 
Passei nove meses angustiada, sem dizer nada a ninguém. Tinha um medo absurdo de não conseguir amar aquele filho que ali vinha como amava o outro… já crescido, saudável, lindo de morrer, com uma inteligência espantosa, um sentido de humor peculiar, assombrosamente perfeito. Parecia-me impossível conseguir amar mais alguém com a mesma intensidade. Pior, parecia-me impossível que o nosso mundo, o nosso binómio, pudesse incluir outra pessoa.

Há nove anos atrás, a minha angústia desapareceu. A minha vida ficou perfeita. O nosso mundo alargou. Transformámo-nos num trinómio. A tribo. Por incrível que pareça, o Vasco consegue ser tudo o que o irmão é… crescido, saudável, lindo de morrer, com uma inteligência espantosa, um sentido de humor peculiar, assombrosamente perfeito. Mas consegue sê-lo de maneira completamente diferente. O que torna tudo isto mais divertido. Porque, acreditem, ser mãe do Vasco é uma aventura muitíssimo divertida.

Parabéns, amor docinho da mãe!
 


 

13 comentários:

  1. Parabééééns! Espero que passem um dia muito feliz, beijinhos :)

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    1. Obrigada, Gralha. Ele passou um dia muito feliz, sim... eu é que nem por isso! Todos os anos digo que nunca mais vou fazer uma festa de anos infantil, mas acabo sempre por cair nos mesmos erros! :(

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  2. Parabéns, que tenha um dia como sonhou...E os postais, como foi a surpresa? Tenho medo que o paralisar o país tenha atrasado a chegada na data certa...Beijinhos para a mãe! E filhote, claro...

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    1. Obrigada, Mariana. Chegou tudo a tempo e horas, ele adorou!!! Depois mostro as fotos, foi muito giro. Beijinhos.

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    2. E eu sempre defendi e apliquei que as crianças devem festejar o aniversário e o meio aniversário! Até que a minha filha descobriu que isso não acontecia com os outros meninos e ficou muito indignada com essa situação, que famílias eram essas que não faziam um bolinho e nem convidavam umas amiguinhas?

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    3. E eu sempre defendi e apliquei que as crianças devem festejar o aniversário e o meio aniversário! Até que a minha filha descobriu que isso não acontecia com os outros meninos e ficou muito indignada com essa situação, que famílias eram essas que não faziam um bolinho e nem convidavam umas amiguinhas?

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    4. Exacto! De facto, eu bem podia instituir esse hábito por aqui. O Vasco não teve muita sorte com as datas... durante um mês inteiro é um fartar, vilanagem: os anos, o Saint-Nicholas, o Natal. Depois, passa um ano interinho à espera de mais!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Obrigada, Paula. Acho que é uma injustiça ter de esperar sempre um ano inteiro pelo aniversário. Sou completamente a favor dos aniversários bianuais. No mínimo, claro! ;)

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  5. Do 25/Novembro ao Natal ainda vai um mês. Há ainda muito tempo para uma festa e para prendas a dobrar. Se mesmo nas dificuldades do pós-guerra, havia (e eram só mais dois dias, em relação à Clarisse), agora, por maioria de razão. Não me parece que o Vasco tenha, em relação a isso, motivos para queixas...
    Quanto aos irmãos, são em geral muito diferentes entre si - o que não impede necessariamente nada, pelo contrário. A "recombinação cromossómica" é um mecanismo fabuloso...

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    1. Esqueces que, por estas bandas, ainda celebramos o Saint-Nicholas de permeio! É um mês de rambóia! ;)

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