sábado, 12 de julho de 2014

Um jantar em três tempos

(e um post scriptum)


 
Introdução:
Um jantar com a nossa “família belga” para inaugurar oficialmente a nova casa. E, de permeio, festejar com atraso os anos do Diogo e os do meu “pai”.

Desenvolvimento:
Dividimos as tropas, de modo a aproveitar o melhor de cada um de nós. O Diogo aspira; o Vasco limpa o pó da sala; eu faço o prato para os vegetarianos e uma sobremesa; o meu amor faz o prato principal e uma entrada.

Conclusão:
O Diogo não aspira metade da casa que está, na sua opinião avisada, impecável. O Vasco limpa o pó da televisão e das roseiras, os seus únicos centros de interesse na sala. Eu faço alho francês à Braz em 10 minutos e um pudim de laranja de pacote. O meu amor faz uma entrada de pera abacate com salada de camarões e, para os vegetarianos, espargos salteados com cogumelos. Em seguida, serve dois frangos estufados com recheio de castanhas, acompanhados de batatas duchesse e pêssegos em calda com arandos vermelhos. Para finalizar a repasto, apresenta um sortido de pastelarias várias.

Post scriptum:
Eu sou altamente elogiada pelo banquete, porque não passa pela cabeça de ninguém que o oficial da marinha de serviço tenha tais dotes culinários. Viver numa sociedade machista afinal tem os seus aspectos positivos…

4 comentários:

  1. Pois, até há uma anedota mas com os papeis ao contrário, dos homens que são famosos pelas suas grandes churrascadas. Aproveita ;)

    ResponderEliminar
  2. Quando for aí espero que seja ele a fazer o jantar, devia estar delicioso! Se bem que alho francês à brás parece-me muito interessante, tens de me dar a receita! :)

    ResponderEliminar
  3. É super simples, Rui. Fazes um refogado com alho, cebola e alho francês cortados às rodelas. Depois juntas a batata-palha e temperas. Por fim, os ovos mexidos com bastante salsa cortada na hora. Faz-se depressa e é delicioso. Claro que o prato do Pascal é outra cena... O meu é tipo fast-food vegetariana, o dele é "haute cuisine"! ;)

    ResponderEliminar