sexta-feira, 13 de junho de 2014

Se calhar, não foi a melhor prenda

(eu juro que tentei ficar-me pela máquina de fazer bebidas gaseificadas)


Ontem à noite, desabámos de cansaço no sofá. Desde que mudámos de casa, há quase duas semanas, foi a primeira vez que nos sentámos calmamente os dois, sem miúdos tagarelas à nossa volta a exigir atenção. As coisas estão finalmente a compor-se. É bom parar um bocadinho para respirar. Para descansar. E dar tempo ao tempo para que cada objecto encontre, aos poucos, o seu lugar. Já percebi que uma casa é algo que demora a construir-se. É muito mais do que a soma de armários montados e de conteúdos de caixotes arrumados.

Por isso, ontem decidimos parar. Ligámos a televisão e percebemos que estamos em pleno Mundial. Nenhum de nós liga ao futebol e nem tínhamos dado pelo início das festividades (que o espectáculo de desportivo tem muito pouco…). Fomos fazendo zapping e acabámos por apanhar o início de um filme, cuja estreia nos escapou há uns anos atrás: We Need to Talk About Kevin. É verdade que é perturbador. Um murro no estômago. Mas, sinceramente, gostei. Gostámos. Sobretudo das interpretações, absolutamente brilhantes. E estávamos a falar sobre isso quando a mesma ideia nos passou, de repente, pela cabeça… a prenda de anos do Diogo foi um arco e flechas! E agora, pá?!

4 comentários:

  1. Grande filme (e muito assustador, ainda bem que o vi DEPOIS de ser mãe)!
    Não me parece que haja perigo neste caso :)

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  2. Não, este caso não há perigo, Gralha! Aquilo parece um brinquedo, mas não é. É preciso muito cuidado. O Diogo tem regras bem definidas para poder treinar com o arco e flechas: Só pode treinar no nosso quintal, quando estivermos em casa (todos DENTRO de casa, cão incluído!), sempre num terreno mais elevado para ter boa visão para baixo e só pode lançar uma flecha de cada vez em direcção ao alvo homologado pela Federação destas coisas... :)

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  3. Não posso ver esse filme, pelo menos por enquanto não!

    Sabe tão bem pausas assim!

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  4. Imagino que agora tenhas muito poucas pausas, Naná... ;)

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