quinta-feira, 4 de junho de 2015

Prendas de anos... ehhh...

(onde se mostra que se está entregue aos bichos)


 

Ainda não vos falei da montanha de prendas que recebi nos meus anos. Acho que é porque ainda as estou a ruminar. Foram prendas bastante… Como dizer? Bastante sui generis.

O meu amor foi em missão com o Vasco ao centro comercial no Luxemburgo, onde lhe deu carta-branca. O Diogo, como é uma criatura esperta, decidiu que não precisava de passar por essa vergonha. Ofereceu-me um passeio a cavalo com o meu amor pelos bosques de Malempré, onde nos apaixonámos. Às vezes é bom ter um filho já crescido. E sensato. Bastante mais sensato que os outros dois, diga-se em abono da verdade.

Ora, então, que prendas escolheu a coisa pequena? Uma rede verde-alface para pôr no quintal. Um termómetro exterior com um passarinho para pôr no quintal. Um coelho de resina com uns olhos muito fofinhos, tal como os seus (Vasco dixit)… para pôr no quintal, como é óbvio. Por esta altura, já devem ter percebido que o filho pequeno aprecia bastante este espaço da casa.

Depois, recebi uma forma para fazer ovos estrelados – os preferidos do Vasco – em forma de coração. E moldes para fazer bombons de chocolate com formas de animais. Escusado será dizer que a coisa pequena adoraaaaa chocolate.

Recebi ainda um DVD de acção (obviamente o meu género de filme) e uma cesta para guardar os folhetos publicitários que costumam ir automaticamente para o lixo (especialmente os das lojas de brinquedos).

Ainda não estava refeita desta avalanche que coisas extremamente úteis, quando recebi o resto das prendas que o filho pequeno escolheu. Deixo-vos as fotografias. Como se costuma dizer, uma imagem vale mais do que mil palavras. E, para vos ser sincera, naquele momento eu fiquei mesmo sem palavras…

 
 
 
 Bisca e Sueca, dois mandarins que fazem uma chinfrineira desgraçada.
Mais conhecidos por Histérico 1 e Histérico 2. Diz que vivem 8 anos, para mal dos meus pecados…

 
 
 Loulou verde. O Loulou amarelo deixou de piar insistentemente pelo defunto apaixonado,
 mais ainda não dá muita confiança a este.

 


Mignon, o hamster-anão mais amoroso do mundo.
Divide apartamento com a Constança que, com uma única lambidela, o lava de alto a baixo.


[ O meu amor salvou o dia com a prenda dele. Igualmente sui generis, bem entendido. Outra coisa não seria de esperar deste homem tão especial. Um torno gigante para pôr na minha mesa de trabalho, com o qual sonhava há anos. ]

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