terça-feira, 18 de novembro de 2014

E quando se pensava que as coisas não podiam piorar

(isto só pode ser a Lei de Murphy, pá!)


E quando se pensava que as coisas não podiam piorar, descobri um novo stand de uma associação que se dedica à recuperação de cavalos abandonados. Ou cavalos traumatizados. Cavalos mais velhos. Cavalos que iam para abate. Seja como for, cavalos.

Desta vez, fui forte e virei costas. Controlei-me, não preenchi papel nenhum. Cheguei ao nosso stand de lágrimas nos olhos, mas decidida a esquecer os cavalos abandonados, traumatizados, velhos, para abate. Numa palavra, os cavalos.

Pode dar-se o caso de ter partilhado a minha profunda tristeza com a colega chata como o raio. E, palavra puxa palavra, a dita colega – que afinal nem é assim tão chata, tirando a obsessão pelos cafés e as idas à casa de banho, mais o jornal que insiste em ler em voz alta – anuncia que até tem um terreno. O tal onde aprendeu a conduzir o tractor. Uma pradaria. Que até lhe dá jeito que não fique ao abandono. Onde já andam uns burros de outro colega (esse, sim, completamente doido).

E o meu coração ainda não parou de bater descompassado. A minha cabeça fervilha…

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