quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Uma questão de tamanho

(em modo zombie)


 
Farto-me de dizer aos médicos que sou pequena, que não peso assim tanto… Ninguém me liga nenhuma. Se o Diogo com 1.72 metros e quase 60 quilos ainda não toma medicamentos com dosagem para adultos, por que raio é que eu haveria de tomar? Tenho 1.52 metros e 50 quilos! Não me parece que tenha apenas a ver com o metabolismo, há outros parâmetros que deviam ser tidos em conta. Qual é a lógica de adaptar a medicamentação à idade, independentemente do sexo, tamanho e peso do paciente? Mas, pronto, não sou médica. Eu é mais livros…

Isto tudo para dizer que, com a quantidade de analgésicos que tenho levado na última semana, não sinto tantas dores. O efeito estende-se muito para além da duração dos exames. O problema é que parece que ando sempre em alto-mar. Agarrada às paredes e de balde na mão, para prevenir acidentes. Há maneiras mais engraçadas de passar os dias. Sempre ouvi dizer que se podia ficar pedrado com este tipo de drogas, que inclusivamente podiam ser aditivas. Dos velhos tempos da juventude, em que até se fumavam umas coisas, recordo os ataques de riso, não isto…

Hoje começou a nevar nas Ardenas. Pelo menos, tenho desculpa para não sair à rua. Há que ver as coisas pelo lado positivo, certo?

2 comentários:

  1. Eu peso menos que isso e tomo dosagem de adulto. Não é a partir dos 12 anos? Tens de largar a pinga, mulher :P

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  2. És um verdadeiro peso-pluma, pá!

    O miúdo vai a caminho dos 15 e continua com dosagem intermédia, por assim dizer. Esta gente é um bocado chata com os medicamentos. Na farmácia não se consegue comprar quase nada "com químicos" sem receita médica. E a primeira escolha são sempre medicamentos naturais.

    Eu nunca bebo álcool! Na "Ballade des champignons", fui a única que arriscou trazer um cogumelo azul que não pode ser consumido com bebidas alcoólicas... ;)

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