quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Paradoxo da genética

(onde nem sempre o que parece, é…)


E saber que não fui eu, a mãe-migalha, que passou o “gene da pequenez” ao meu filho Vasco? Ainda não consegui parar de rir.

Está encontrado o culpado. Coisa pequena continuará certamente pequena, mas feliz da vida. Escapou a tratamentos complicados e à administração da hormona de crescimento.

Não sei bem como é que a Ciência explica isto. Eu, que sou de Letras, acho que é um paradoxo. Melhor ainda… um oxímoro, a minha figura de estilo preferida.

6 comentários:

  1. Que testes fizeram aí ao miúdo na Bélgica, para encontrar um "culpado", como lhe chamas ou um motivo para escapar à hormona? Temos uma minorquinha cá em casa que vai escapando por pouco, a cada consulta, aos ditos tratamentos, porque lá vai crescendo um ou dois cms. Que vos fizeram aí?

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  2. O Vasco é seguido há 3 anos em Endocrinologia. A cada seis meses é medido de alto a baixo (e dos lados!), faz RX do pulso e uma bateria de análises ao sangue. Até agora foi sempre escapando à HC, porque continua a crescer na curva do P10. Aqui, o protocolo é mesmo muito rígido.

    Há uns meses, por descargo de consciência, decidiram fazer testes genéticos e detectaram uma anomalia no gene SHOX, que regula o crescimento. Felizmente é heterozigótico, pelo que o Vasco escapou a outro tipo de problemas e tratamentos hipotéticos. Mas tendo essa anomalia de um lado e uma mãe pequenina do outro, nunca haverá milagres! :p

    Foi uma angústia e um susto muito grandes, quando recebi os resultados iniciais. E, depois, a ficha cai: é assim tão importante ser grande, desde que se tenha saúde? Passei a encarar essas consultas com outra tranquilidade. O Vasco é um menino feliz... pequenino, mas feliz. Isso basta-me.

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    1. Obrigada pela resposta. Na próxima consulta vou-me informar sobre os possíveis testes genéticos. A minorca cá da casa é uma miúda feliz e tem a quem sair pequenina, mas houve uma restrição no crescimento quando ela ainda estava em gestação, só detetada cá fora, que os testes podem eventualmente explicar.

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    2. Nestes casos, nunca se peca por excesso de informação, certo? Boa sorte para a pequenina!

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  3. Tanta coisa a saber-se: num post descobre-se a mãe cada vez mais fada do lar, especialmente para quem gosta de iogurtes como eu! Aqui pressente-se o alívio por se ter chegado a conclusões e estas não apontarem para a que parecia a mais "culpada" (palavra feia), a mãe pequenina... Suave vai este Outono, digo eu que ainda não usei meias quentinhas! Beijinhos, mãe Rita!

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    1. Este Outono tem sido muito suave, mas horrivelmente frio!!! Passámos directamente das t-shirts para os kispos! Brrrr...
      Beijinho grande, Mariana.

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