sexta-feira, 29 de maio de 2015

Diz que são 39, mas podiam ser 40

(onde se faz um exercício de gratidão)


 

Diz que são 39, mas bem podiam ser 40. Um marco, uma baliza qualquer. Uma data redonda, importante. Porque eu sinto que são muitos anos de vida. Principalmente, sinto que foram anos muito vividos. Bem vividos. Que valeram a pena.

Mas não é só isso. Sinto que percorri um caminho. Que as coisas – todas as coisas, boas e más, que me foram acontecendo ao longo da vida – tiveram um sentido, por mais pequenino que fosse. Que as coisas agora fazem sentido. Que cheguei a algum lado, finalmente. Cresci.

É engraçado como continuamos a crescer, pela vida fora. Embora, a partir de certa altura, seja suposto dizer que se amadurece. Mas eu cá sinto que cresci. Que me transformei. Tornei-me uma pessoa melhor. Mais consciente, com uma visão muito mais madura da vida. Segura. De bem comigo mesma.

Festejei estes 39 anos, que não são uma passagem aparentemente digna de nota, com as pessoas mais importantes: os meus filhos, o meu amor. O essencial. O meu âmago. E, ao longe, a minha família e os amigos… tantos amigos! Gente que encurta distâncias e se mantém presente na minha vida. Que me aquece o coração. O meu rochedo. A minha base. Nem eles imaginam a importância que têm, lá longe. Por isso, estes 39 anos são também feitos de uma imensa gratidão por todo o amor que recebo dos meus três homens, da minha família invulgar, dos amigos sempre fiéis. Nada disto faria sentido sem cada um deles.
 

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