(onde se faz o balanço dos últimos três anos,
por ocasião do aniversário deste vosso amigo)
Sou
um bocado despistada com datas, mas na semana passada o Amigo Imaginário fez
três anos. Já tanta gente passou por aqui. Já gente de tanto mundo passou por aqui. Não cesso de me espantar.
Aquela
outra Rita que começou a narrar a sua aventura, em 2013, mudou muito. Compreendo
que este blog possa ter tido o seu interesse, no início. Não é todos os dias
que uma mãe ruma a Norte com os dois filhos pequenos. Sem família, sem casa,
sem emprego, sem dinheiro. Não posso dizer que não tivesse perspectivas. Aliás,
a única coisa que eu tinha, nessa altura, era mesmo a certeza inabalável de que
o caminho – fosse ele qual fosse – seria sempre para a frente. Um bocadinho
como aquela táctica de guerra que põe os soldados a lutar entre o inimigo e o
precipício. Voltar para trás deixa de ser uma hipótese viável. A única solução
é desbravar terreno, passo a passo. O melhor ainda havia de estar para vir.
Não
me enganei. Cada passo que dei foi sempre para melhor. Alguns foram verdadeiros
saltos de fé. A relação com o meu amor, por exemplo. Outros foram muito bem
pensados. A saída de Malempré, nomeadamente. Depois, houve o factor sorte. O
meu trabalho, sem qualquer sombra de dúvida. Não esquecendo todos os passos que
exigiram uma luta extenuante. A batalha judicial pela guarda do meu filho mais
velho. Houve muitos passos aventureiros. As nossas inúmeras viagens. Outros houve
que resultaram de tropeções. A compra dos meus dois carros foi,
indubitavelmente, um passo atrás e dois à frente. Contudo, na grande maioria
das vezes, os passos foram sendo dados calmamente. Um pé depois do outro. Sem
pensar muito nisso. Porque tinha de ser. Porque era a sequência lógica das
coisas. Voltar à tradução e legendagem. Mudar a nossa forma de estar na vida.
Por
último, houve um passo de gigante. Provavelmente, o passo mais importante.
Houve a minha reconstrução interior, que se foi fazendo devagarinho. Na sombra.
Nestes três anos que passaram, aprendi a perdoar a mim mesma. Fiz as pazes com
o meu passado. Consegui aceitar que entrei numa espiral auto-destrutiva que me
fez perder 18 anos da minha vida. Metade da idade que tinha, quando embarquei
nesta aventura. Podia ter sido alguém completamente diferente daquilo que sou.
Nunca conseguirei dizer “o que não nos mata, torna-nos mais fortes”. Nunca
conseguirei dizer que aqueles anos todos valeram a pena, porque me deram o
Diogo e o Vasco. Lamento, essa não é a minha lógica de raciocínio. Mas hoje percebo
que as coisas aconteceram exactamente quando tinham de acontecer. Nem antes,
nem depois. E que aquele resquício de Rita teve força suficiente para agarrar
essa oportunidade. Lutei por mim e, principalmente, pelos meus filhos. O mais
engraçado é que alcançámos algo que ultrapassa o que algum dia sonhei.
Juntamente com o meu amor, construí a vida que sempre desejei. Uma família nem
muito perfeita, nem muito normal. Um nadinha fora do comum. Com um toque de
loucura. A tribo. E estou exactamente onde queria estar, antes de me ter perdido
e desviado da rota inicialmente traçada. OK… apesar disso, também nunca me
ouvirão dizer que “deus escreve direito por linhas tortas”. Mas é só porque não
acredito em deus.
Acho
que o Amigo Imaginário foi um companheiro fiel de todos esses passos que nos
trouxeram até hoje. Não foi por acaso que falei de despojamento, num dos
últimos posts. Porque me parece que
esse é o caminho. Não quero parecer mística, nem esotérica. Conheço poucas
pessoas tão terra-a-terra como eu. Mas quando chegamos onde queríamos chegar,
só nos resta despirmo-nos de artifícios para chegarmos ao âmago das coisas.
Para nos sentirmos mais libertos. Em paz. Sou feliz a viver neste país. Tenho a
sorte de estar exactamente onde queria estar. Não tenho saudades, nem vontade
nenhuma de regressar a Portugal. Estranhamente, sinto-me mais próxima da
família agora. Aprendi a gerir a distância. E são raros os meses em que não
temos visitas. Adoro o meu trabalho. Os meus vários trabalhos, que posso gerir
a meu bel-prazer. Nunca há um momento de monotonia. Estou sempre a aprender. Sou
grata por ser útil aos outros. E por ganhar o suficiente para o que precisamos.
É muito bom ter conseguido alcançar um equilíbrio entre o dinheiro e o tempo.
Hoje, tenho mais tempo. Sinto uma alegria imensa quando chego a casa, todas as
tardes. Porque sei que à minha espera estão os três homens da minha vida. Mais
o cão. Com os quais transformei esta casa que adoro num lar. La petite débrouillardise. Gosto de me
sentar no sofá a olhar em volta. Sinto-me profundamente grata por tudo o que
temos construído. O nosso ambiente está feito à nossa imagem. Depurado.
Organizado. Simples. Confortável.
Este
blog fez parte do meu processo de
transformação. Foi literalmente um amigo imaginário, que substituiu todos os
outros que ficaram para trás. É o meu móvel virtual, onde fui arrumando
pensamentos em caixas e caixinhas. Onde fui organizando o passado, sempre que
senti necessidade. Nunca pensei que fosse tão benéfico. Em muitos momentos, a
escrita foi salvadora. Mas não pensem que foi simples. Quem me queria ver cair,
há três anos atrás, continua a seguir-me na esperança de um dia ter material
para me destruir. Por isso, lê avidamente as minhas palavras, espia a minha
cabeça, espreita a minha vida. Era muito fácil cair na tentação de fazer deste blog um panfleto. Uma espécie de blog engagé. Narrar apenas os bons
momentos. Fotografar somente os sorrisos. Ou, pelo contrário, entrar numa
relação completamente doentia de troca de galhardetes virtual. Eu sei que houve
quem o desejasse ardentemente. Enquanto decorria o longo processo pela guarda
do Diogo também eu espiei o outro lado
– ou melhor, espiou uma querida amiga que filtrava apenas o essencial – para
tentar encontrar algo que provasse que a alienadora parental não era eu. E
encontrei, efectivamente. Mas tive a sorte de ter uma advogada que me
aconselhou a nunca usar o ataque como modo de defesa. Não por uma questão de
ética, lamento dizê-lo. A advocacia tem muito pouco de nobre. Pura e
simplesmente porque a juíza que iria julgar o caso detestava que os progenitores
dissessem mal um do outro. Foi um conselho de ouro que tive a inteligência de
aceitar, embora me tivesse custado. Ganhámos. Pouco depois, deixei de seguir
quem destilava maldade com quem respira. Porque já não tinha qualquer utilidade
(interesse nunca teve). Para terem uma ideia, na altura em que descobri que
tinha o vírus do papiloma humano a criatura disse no seu Facebook que eu era
tão ruim que até as minhas entranhas apodreciam. Mas quando bloquei o acesso do
Diogo a este tipo de mesquinhez fui acusada de… Já adivinharam, não é? Fui
obviamente acusada de alienação parental. Enfim… Sinto orgulho por apenas ter
usado este blog uma única vez para
dar um recado à minha stalker. O meu limite é o ataque directo aos meus filhos
(ainda que disfarçado de bondadezinha), que não têm nada que pagar pelas acções
da mãe. Tenho os meus princípios de vida muito rígidos que me recuso a
ultrapassar, mas estou longe de ser um monge budista.
Quanto
ao resto… sinceramente, que se lixe. Há muito tempo que decidi que não podia
deixar que o medo regesse a minha existência. Porque, no fim de contas, o medo é
mesmo a única arma que o outro lado tem
para nos tentar destruir. O que, bem vistas as coisas, torna isto tudo muito
mais simples. A única maneira que conheço de responder ao medo é dar o peito às
balas. Ameaçam-me de morte? Nunca me coibi de dizer que o meu amor tinha
voltado a Itália e que eu passeava o cão sozinha a altas horas da noite numa
Malempré isolada e adormecida. Abrem-me um processo por maus tratos ao Diogo? Não
tive pejo em contar que dei duas palmadas no rabo do Vasco quando dei por ele
completamente ensopado e roxo a brincar na neve. Acusam-me de levar uma vida
miserável? Confesso que fiquei sem as aulas de Espanhol e que, às vezes, o fim
do mês chega mais cedo. Agradeço publicamente toda a ajuda que recebi da
família. Mostro com orgulho as coisas que compro em segunda mão. Anunciam que destruí
por completo a minha relação com o meu filho mais velho? Não tive complexos em
admitir que passámos por momentos muito complicados. Insinuam que ando a tentar
enganar o Estado belga? Espalho aos quatro-ventos a alegria que sinto por ter
voltado à minha profissão de tradutoira-legendadeira. Acusam-me de manter uma
relação completamente doentia de dependência profunda com os rapazes? Nunca
tive problemas em narrar os nossos dias mãe-filho, em mostrar fotografias da
tribo, em admitir que as primeiras separações me deixaram um vazio imenso. Provam-me
por A mais B que sou inconstante? Eu advogo o direito à inconstância, à
mudança, à transformação. Continuam, ano após ano, a dizer que sou má mãe? Que sou alienadora? Que
estou a destruir a vida dos meus filhos? Que fiz deles crianças medrosas,
infelizes, pouco saudáveis? Eu repito que o tempo – só o tempo – conseguirá provar
quem tem razão. Por enquanto, estes miúdos vendem saúde, felicidade e
inteligência. Mas é uma inteligência boa… feita de empatia, curiosidade,
motivação, esperteza para ver mais longe, capacidade de trabalho,
desenrascanço, questionamento constante. Infelizmente para quem odeia este país
e não se priva de dizer constantemente mal dele, o Diogo e o Vasco emigraram a
tempo que adoptar o belgicismo mais delicioso: a capacidade de autodérision. A maior força da tribo,
contra tudo e contra todos, é a faculdade de se rir de si própria. Sou a primeira
a expor-me ao ridículo e a contar as minhas desventuras. Quem não tem medo de
mostrar as suas fraquezas e de se rir de si próprio nunca terá medo de ser a
ovelha negra do rebanho. [ Um pequeno aparte… talvez seja por isso que a
Wallonie ou a Valónia, como se diz em português, esteja neste momento completamente
isolada a lutar contra o CETA. Já Júlio César elogiava a bravura das tribos
belgas… e o facto de serem bastante avessas ao comércio externo. ]
Talvez
manter um blog – um diário aberto ao
mundo – seja um acto de egocentrismo, não sei. Não mais do que uma qualquer conta
Facebook, parece-me. Em qualquer caso, não foi essa a motivação inicial do Amigo
Imaginário. Percebi que a família e amigos, um ano depois da nossa chegada à
Bélgica, continuavam preocupados connosco. O blog veio substituir os e-mails quase idênticos que mandava a
tantas pessoas diferentes a relatar a nossa vida. Por outro lado, sentia-me muito
sozinha, sem trabalho e com o meu amor longe. Creio que foi nesse momento que
tive espaço mental para começar a fazer algumas contas com o passado. Há uns
tempos, uma amiga disse-me que o Amigo Imaginário tinha sido uma espécie de
psicólogo. Talvez seja verdade. Peço-vos desculpa pelos desabafos, mas agradeço
a fortuna que poupei. A verdade é que sempre gostei de escrever. Pensei que
seria interessante passar as nossas aventuras para o papel, por assim dizer. Mostrar
que era possível outra forma de emigração. Mostrar que era possível outra forma
de felicidade. Que ambas se podiam conjugar na perfeição. E o Amigo Imaginário
tornou-se o fiel depositário das nossas memórias. Quando pensei que perdia o
meu filho crescido, agarrei-me à ideia de que a “nossa realidade” pudesse ficar
para sempre aqui encerrada. Que um dia mais tarde, quando ambos fossem crescidos,
pudessem revisitar as suas memórias de infância com outros olhos. Em certo
sentido, este blog tornou-se a minha
defesa. O meu argumentário. Não para o mundo (ou para o outro lado), mas para o Diogo e o Vasco. A única coisa que me
interessa verdadeiramente é o juízo de valor que um dia os rapazes farão. Esforcei-me por relatar a nossa realidade tal como eu a via. Por mostrar a nossa vida com as
suas partes boas e más. Principalmente as mais risíveis. Acho que sempre fui
honesta o suficiente para dizer que esta é a
minha visão das coisas. Haverá outra, certamente. O blog é meu, mas oferece
direito ao contraditório. A caixa de comentário está aberta a anónimos sem
necessidade de aprovação prévia da minha parte. Até agora, nunca tive qualquer
problema. Sou muito grata por todos os comentários carinhosos que tenho
recebido da parte de completos estranhos.
Aos
poucos, penso que a família e os amigos se foram apaziguando. Devem ter
pensado: “A vida deles já entrou nos eixos, lá longe. É pena serem tão tolinhos…
mas, pelo menos, são felizes.” É bom sinal. Nunca gostei de dar preocupações a
ninguém. Não tenho a certeza, mas parece-me que os primeiros leitores deste blog, aos poucos, foram deixando de
passar por cá para dar lugar a novos leitores espalhados pelo mundo. Não sei
como diabo este blog tem trilhado o
seu caminho, não está anunciado em lado nenhum e eu não conheço ninguém famoso
nestas lides (nem em nenhumas outras, excepto na magnífica arte de serem gente
do bem). A questão que se coloca, neste momento, é a da pertinência do Amigo
Imaginário. A nossa reconstrução de vida está feita. Felizmente, não ficou
ninguém para trás. A nossa história de amor – que não será obviamente “para
sempre” – continua tão bonita como nos primeiros tempos. Os miúdos estão bem. Estão
crescidos. O caminho a seguir – já o disse aqui várias vezes – é o da
simplicidade. A única maneira de se ter mais é tendo menos. A partir do momento
em que está tudo bem e em que podemos dedicar-nos finalmente ao que está mal no
exterior, será que este blog tem
razão de ser? Não acabará por cair no tal egocentrismo que deploro? Alguém se interessará pelas receitas dos produtos naturais que tenho feito? Ando há
tanto tempo para falar disto… mas será que alguém quer saber da pasta de dentes
caseira que estamos a usar? Quem se preocupa com os malefícios do lauril
sulfato de sódio, que tem infinitas identidades? O Vasco preocupa-se. O Diogo
também. E eu sinto orgulho por saber que estou a criar filhos preocupados com o
meio ambiente. Mas a nossa vida não vai começar agora a girar toda à volta
disso… Não vamos virar “Zero Waste”. Gostamos pouco de fundamentalismos. Vamos
tirando uma coisa daqui e outra dali, para construirmos um modo de vida que se
adapte a nós.
A questão fulcral é mesmo essa… este blog fala apenas daquilo
que funciona connosco, com a nossa família. Toda a gente adora ver fotografias
de bebés e ler-lhes as gracinhas. Há lá coisa mais genial que uma criança de
três ou quatro anos? Mas parece-me que ninguém se interessa pela genialidade
que eu vejo nos meus rapazes crescidos... exactamente porque são meus. Ou na doçura
deste homem que largou tudo para ficar connosco. Ou no nosso sonho de ter um
cavalo… uma quinta… viajar… Na maneira como estamos a tentar educar contra-corrente
um adolescente e um rapaz que para lá caminha a passos largos. Será que
continuar a escrever sobre a tribo continua a ter algum sentido? Não somos a
típica família reconstruída. Não somos uma família numerosa. Também não sou “mãe
solteira”. Não tenho um emprego de sonho, mas também não sou escravizada. Não
professamos qualquer credo, nem religião. Não defendemos ideias partidárias
pré-definidas. Não somos eco-coisos, muito menos consumistas. Gostamos de
viajar, mas não me parece que um dia nos venham a ver a dar a volta ao mundo
(mas é só mesmo por uma questão de dinheiro, acreditem). Somos apaixonados por
literatura, mas tenho algum pudor em publicar o que escrevi sobre a Elena
Ferrante, por exemplo. Já está um frio de rachar nesta terra e eu continuo a
defender que até ao final de Outubro basta vestir mais uma camisola.
Entretanto, andei pela Net... E construí um pequeno aquecedor com vasos de
terracota e velas, para pôr em cima da secretária. Mas é um aquecedor que aquece
mesmo! Estou desconfiada que teria um sucesso estrondoso entre os tradutores,
que enregelam em frente ao computador. Tiro-lhe uma fotografia e percebo que é
tosco. Ou talvez já toda a gente conheça o sistema. E apago o post dos rascunhos...
adorei, adorei, adorei
ResponderEliminarObrigada, Anucha. Um beijinho.
EliminarA primeira coisa que me passou pela cabeça quando pensei em comentar foi "eu preocupo-me com os malefícios do lauril sulfato de sódio" e estou sempre à procura dele nas etiquetas da pasta de dentes e gel de duche. De resto só gostava de dizer que quando descobri este blog já há mais de 2 anos, o li compulsivamente para trás, até chegar ao primeiro post e em geral neste tempo todo já me arrepiei e ri muito. Quando me sento ao computador, antes de fazer o que tenho que fazer, entro automaticamente aqui e noutros 2 ou 3 blogs e fico sempre contente quando há algo novo para ler.
ResponderEliminarEntendo o que pode motivar o fim mas garanto que no meu caso, se continuares a escrever, eu vou continuar a entrar e a ler. Mesmo que o post seja sobre queques salgados ou móveis reciclados. Nós vivemos na mesma onda e eu também sou uma chata no meu próprio blog (só para a família e amigos de Portugal) com as minhas DIY, receitas e vida eco/não consumista/natural ;)
Além disso, também há que ter em conta a forma divertida ou comovente como escreves, se não sobre os queques salgados, sobre as idas ao cabeleireiro ou outras histórias que se cruzam na tua vida e que contas tão bem.
Seja qual for a decisão, obrigada por estes 3 anos.
Haja alguém que entenda na minha perseguição à porcaria do lauril, Helena! Só por isso, hei-de postar a minha receita de pasta de dentes... :) É uma pena teres um blog "fechado", mas eu compreendo perfeitamente. Se soubesse o que sei hoje, teria sem dúvida feito o mesmo.
EliminarObrigada pelas tuas palavras tão queridas! Beijinhos.
Tem paciência mas não se larga um blogue nesta altura do ano, mostra lá como se faz o aquecedor com vasos de terracota sff.
ResponderEliminarTu és a última das criaturas a poder falar sobre encerramentos de blogues que tanta falta fazem... ;)
EliminarHei-de mostrar o aquecedor para te rires um bocadinho numa noite fria!
Ia responder à Mariana, porque sinto tanta falta dos textos dela, mas fizeste-me o favor!
EliminarAgora que estou órfã de gralha não me deixes também órfã de amigo imaginário, catano!
Gosto tanto de te ler, sinto orgulho do teu percurso, dos teus filhos e da tua capacidade de regeneração emocional. Não te vás!
Como é que achas que sobrevivo sem ver o teu aquecedor, cara colega?!!
Much, much love! ❤️
Obrigada pelas palavras carinhosas, Ana. A tua cunha é muito forte... és a única tradutora que conheço que sofre o mesmo que eu, porque vives quase na Terra do Frio! Este fim-de-semana farei um post sobre o bendito aquecedor. Ficareis aquecidas até ao final do Inverno, prometo!
EliminarQuanto à Gralha, está tudo dito... GRRR!!!
Leio alguns blog´s. De baby´s blog´s ás tolinhas da blogosfera que também gosto e me divertem. Mas o seu é de longe o que mais gosto. A sua escrita é tão intensa mas ao mesmo tempo tão simples que a torna genial. Parabéns e espero sinceramente que continue (com mais assiduidade se for possível). Cristina V.
ResponderEliminarCredo... anda aqui uma pessoa a reflectir em voz alta sobre a pertinência de tudo isto e a Cristina ainda pede mais assiduidade?! ;) Mas agradeço muito o elogio. Um beijinho.
EliminarO blog continua! Próximo post: o tal aquecedor.
ResponderEliminarSó porque tens frio, não é?! Admite... Tradutor que é tradutor agora só descongela lá para Abril!
Eliminar(um feliz 26 de Outubro para ti, Mel)
Gosto tanto de te ler. Fui das primeiras a comentar, expressando isso mesmo. Também gostava muito de conhecer o teu aquecedor, dado que passo muito tempo ao computador. Vê lá isso. É serviço público o que fazes por aqui, porque escreves muito bem e porque nos falas do vosso modo de vida, tão semelhante em algumas coisas e tão diferente noutras. Se este for o post do adeus, vou ficar com pena. Chuif
ResponderEliminarMas onde é que eu ia pensar que o meu simplório aquecedor teria tantos interessados?! Desconfio que vás ficar um bocadinho desiludida (mas, sem dúvida, mais quentinha). Uma beijoca, Gabs.
EliminarEm primeiro lugar...muitos parabéns por nos encontrarmos neste cantinho! Como me considero quase "sócia fundadora" no clube de fãs/leitoras deste blogue, não posso imaginar que poderia deixar de fazer um dos primeiros gestos no computador/ telemóvel, quando me ligo à net e que, como se imagina, passa por passar por aqui (peço perdão pelo pleonasmo mas é dos nervos...). Não é por cusquice mas por uma relação de pertença a uma comunidade de gente que nem se conhece, com idades e percursos que apenas se adivinham mas que estão centrados num voto comum: queremos continuar a encontrar a Rita, saber como se têm portado os rapazes, como correram as viagens a 4, 3 ou só a 2, descobrir como é diferente viver na Valónia ou nesta parvónia...Desejo ardentemente que este post seja apenas uma reflexão como se faz em dia de aniversário, uma mulher pequenina mas que consegue agarrar 7 actividades ao mesmo tempo não nos deixará sem saber mais sobre o aquecedor e as homemade compotas! Desta vez é um grande abraço, Rita!
ResponderEliminarEste post é exactamente o que a Mariana descreveu: "uma reflexão que se faz em dia de aniversário". Às vezes, temos de recuar um bocadinho para perceber melhor para onde queremos ir.
Eliminar(Sobre compotas já não terei muito mais a dizer, acho. Agora sobre conservas de pickles... ;)
Um abracinho muito grande, Mariana!
Adorei a reflexão, assim como o blog (o qual sigo quase desde o início). Quanto ao aquecedor de vasos e velas aquece mesmo, uso um para aquecer o meu quarto qdo o frio aperta. Tenho uma filha da idade do Diogo por isso gosto imenso qdo comenta o ensino belga tão diferente do nosso. Fico à espera do próximo post... Célia
ResponderEliminarMuito obrigada, Célia! Uma adolescente... bem... suponho que isso é outra coisa! Coragem!!! :D
EliminarUm beijinho.
é bom que não te atrevas a abandonar o blog.és dos poucos blogs que me restam, a Melissa escreve de ano a ano,Ana Cê abandonou o seu blog e Anamê é quando lhe apetece. tens é que ser mais assídua, era que faltava ficar agora sem ti pfff.
ResponderEliminarSónia Estrela aka Lady Star (a maislinda)
Vocês são cá uma corja! O resto da malta põe-se em debandada e sobro eu, não é? Nem sequer tenho a certeza de que isso seja bem um elogio, mas pronto... Só desculpo porque és a livreira mais linda do universo e arredores. :)
Eliminaré um elogio :)
EliminarAh, ah, ah! Já estou muitoooo mais descansada! :)
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