(onde o mundo desaba em cima das nossas cabeças)
Sábado
amanheceu quente e ensolarado. Muito quente e muito ensolarado. Aliás, esta
semana as temperaturas mantiveram-se excepcionalmente elevadas para a época e
para o país em questão (e, se quisermos ser mesmo rigorosos, para a região das
Ardenas onde nós vivemos). Daí o nosso espanto quando o meu amor recebeu um SMS
da Montgolfiere.be a dizer que o voo do dia seguinte tinha sido anulado, porque
havia risco de trovoada. O meu belga andava a acompanhar o estado do tempo há
uns dias num site para malta
especializada que percebe destas coisas (já vos disse que, para além de
marinheiro, o meu amor também é piloto privado?). De facto, anunciavam
tempestade para o final da tarde… mas o nosso voo era ao nascer do dia. Ficámos
desolados. Quer dizer, eu fiquei desolada. O meu amor ficou possesso. Parece
que o voo incluía champanhe, entre outras pequenas surpresas.
Durante
todo o dia, o tempo manteve-se bom. Um céu azul e limpo como é raro ver por
aqui. O sol brilhava. E estava mesmo calor! À noite, o Diogo deu o seu primeiro
concerto com a Filarmónica e voltámos para casa de madrugada, sem precisarmos
de vestir os casacos. Feito completamente inédito, por aqui. Olhei espantada
para o céu estrelado… parecia impossível que aquela gente anulasse o meu voo
por causa de uma hipotética tempestade!
Mas,
depois, domingo amanheceu meio cinzento. Um calor abafado. E, passado pouco
tempo, deu-se o dilúvio. Ainda bem que eu estava com os pés bem firmes em
terra!
Bolas...as que vêm do céu e as que usamos numa interjeição...Ainda bem que há quem estude esta matéria e avise a população! E tinha-me dado jeito que, há um mês atrás, me avisassem que iria chover num certo sítio da Europa para onde devo viajar na próxima semana! Agora já paguei...e bem! Beijinhos, fica para a próxima...
ResponderEliminarEspero que, apesar de tudo, consiga aproveitar bem essa viagem, Mariana! :)
Eliminar