(onde
se mostra um cansaço sem fim)
A
esta hora o Vasco devia estar a tentar ler às escondidas, em cima da cama. Enquanto
fingia que calçava os sapatos. Eu devia estar a apressá-lo, aqui em baixo.
Depois de ter arrancado à força um Diogo vaidoso do espelho da casa de banho.
Depois de ter mandado um Diogo feliz para a escola. D. Fuas andaria aos saltos
à nossa volta, a tentar ver se convencia alguém mais distraído a dar-lhe uma
segunda refeição. O meu amor subiria as escadas em silêncio, para surpreender
a coisa pequena em flagrante delito. A esta hora, o Vasco daria um pequeno
grito de susto e desceria as escadas a correr. De casaco meio vestido e mochila
a arrastar pelo chão. Eu já estaria à espera dele, na cozinha, com o saco do
almoço na mão para lhe dar. Pronta para sair. Um bocadinho atrasada, como
sempre.
Há
três anos atrás, nunca teria acreditado se me dissessem que, depois de tantas
idas ao tribunal, eu estaria esta manhã desgastada a caminho da Polícia.
Espero que tudo se resolva rapidamente e da melhor maneira.
ResponderEliminarUm xi-coração.
A sério? Continua a mesma confusão? E os miúdos no meio disto tudo. Tristeza!! :(
EliminarAinda...? Bolas :( Espero que se resolva depressa. Beijinhos
ResponderEliminarHoje custa-me falar consigo...ninguém merece, muito menos quando há crianças envolvidas! Um abraço muito apertadinho, Rita!
ResponderEliminarObrigada pela preocupação e carinho, meninas. Já percebi que há coisas que nunca mudarão, o que tem de mudar é a minha maneira de as encarar. A forma como lido com o que me acontece. Porque o mais importante eu já conquistei: os meus rapazes. <3
ResponderEliminarAinda bem! Um grande beijinho, Célia
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