(isto
só pode ser a Lei de Murphy, pá!)
E
quando se pensava que as coisas não podiam piorar, descobri um novo stand de
uma associação que se dedica à recuperação de cavalos abandonados. Ou cavalos
traumatizados. Cavalos mais velhos. Cavalos que iam para abate. Seja como for,
cavalos.
Desta
vez, fui forte e virei costas. Controlei-me, não preenchi papel nenhum. Cheguei
ao nosso stand de lágrimas nos olhos, mas decidida a esquecer os cavalos
abandonados, traumatizados, velhos, para abate. Numa palavra, os cavalos.
Pode
dar-se o caso de ter partilhado a minha profunda tristeza com a colega chata
como o raio. E, palavra puxa palavra, a dita colega – que afinal nem é assim
tão chata, tirando a obsessão pelos cafés e as idas à casa de banho, mais o
jornal que insiste em ler em voz alta – anuncia que até tem um terreno. O tal
onde aprendeu a conduzir o tractor. Uma pradaria. Que até lhe dá jeito que não
fique ao abandono. Onde já andam uns burros de outro colega (esse, sim,
completamente doido).
E
o meu coração ainda não parou de bater descompassado. A minha cabeça fervilha…
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