(um
clássico para quem nos visita)
Descobri
Monschau por acaso, há uns anos atrás, quando fui dar apoio à equipa da minha “mãe"
belga num trailwalker da Oxfam. Como
a prova durou mais de 24 horas, aproveitámos para dormitar no carro entre os
vários pontos de paragem. E foi assim que aterrámos em Monschau, meios
perdidos. Na altura, não deu para visitar muito bem a cidadezinha e prometi a
mim mesma que havia de voltar com os miúdos. Acabámos por ficar completamente
apaixonados por esta terra, que se tornou passeio obrigatório sempre que temos
visitas.
Monschau
está encaixada entre as colinas da cadeia montanhosa de Eifel, no estreito vale do
rio Rur.
Contrariamente a muitas outras cidades alemãs, o centro histórico do século XVIII
não foi destruído durante a Segunda Guerra Mundial. Deste
modo, as casas de madeira e as ruas estreitinhas permaneceram quase inalteradas,
fazendo de Monschau uma atracção turística bastante popular. Como fica perto da
fronteira com a Holanda e a Bélgica, há um conjunto de turistas bastante
eclético. Principalmente velhotes com cães, não me perguntem porquê. Nunca vi
tanta concentração de cães por metro quadrado como em Monschau. Para os miúdos,
é toda uma atracção de per se.
A
nossa velhota parece ter trazido o sol com ela, pelo que foi um
passeio duplamente bom. Os miúdos estavam especialmente bem-dispostos, felizes
por lhe poderem mostrar uma terra que conhecem como a palma da mão. O Vasco tem
andado a “aproveitar-se ao máximo da avó”, como ele diz. Até de política já
falaram. E o Diogo passa horas com ela à volta da tablet, demonstrando que o conflito de gerações é coisa de outros
tempos. Andam sempre os dois agarrados à avó, a lambuzarem-se de mimos e doces.
De tudo o que os meus filhos deixaram para trás com a nossa vinda para a
Bélgica, acredito que os avós tenham sido a maior perda. Nada substitui a
presença das gerações mais velhas na vida de uma criança. E o contrário também me
parece válido. Tem sido delicioso vê-los todos juntos. Foi delicioso fazer este passeio com a nossa velhota querida e os netos barulhentos atrás, apesar de termos de andar todos muito mais devagar...
Ficam
as fotos possíveis, porque já se viu que esta malta não é dada a grandes poses.
Os teus filhos são lindos! <3
ResponderEliminarObrigada, Naná! Mas eu acho que os miúdos, quando espelham a felicidade, são sempre bonitos... :)
ResponderEliminarAcho excelente que a tua mãe tenha ido aí visitar-vos. Não tenho dúvidas que isso foi óptimo para o equilíbrio dos miúdos, e que deve ter sido bom para todos - incluindo para ela, que, embora com mais brancos, mantém as mesmas poses que sempre lhe conheci (fotos 6 e 10, como exemplo).
ResponderEliminarMarginalmente, na foto 2, quem é a miúda de cerca de 18 anos que está ao lado do Diogo? :-)
Ih, ih, ih... era uma miúda pateta que por ali passou, pai! :)
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