(ficam
as últimas imagens encantadoras)
Tinha
aqui guardadas no computador estas fotografias absolutamente deliciosas que
tirei no fim-de-semana passado. Estava à espera de ter um bocadinho de tempo
livre para escrever um post – mais um post – sobre este animal fantástico que era
o Loulou branco, rebaptizado Gizmo. Supostamente a estrela do momento seria a recém-chegada
porquinha Constança, mas o nosso passarinho roubou-lhe o protagonismo. Com uma
paciência rara nele, o Vasco também conseguiu acabar por cativá-lo. Nos últimos
tempos, passavam muito tempo juntos nestas brincadeiras.
Quis
o destino que estas fossem as últimas fotografias do Loulou branco, que morreu
esta noite. Há uns tempos, magoou-se na cauda, não sabemos bem como. Durante
semanas, evitámos pegar-lhe de maneira a sarar tranquilamente. Já parecia
melhor, embora andasse muito sonolento. O meu amor, que antes de se dedicar à oceanografia
estudou para ser veterinário, acha que ele morreu com uma diarreia súbita
causada por um vírus. Ainda ontem, andou a passear no meu ombro feliz da vida…
Todos
nós estamos tristes, claro. O Vasco está destroçado. Mas o que me parte mesmo o
coração é a aflição do Loulou amarelo. Nunca tinha visto nada assim. Embora inicialmente só quiséssemos um periquito, acabámos por trazer estes dois porque nos comoveu a ligação que tinham. Pareciam apaixonados, sempre colados, sempre
aos beijinhos. Agora só resta um, que ainda não aceitou que o companheiro
partiu e não pára de o chamar. Está há horas a piar, numa espécie de som
binário. Um som de apelo desolador. E
eu não sei o que fazer. Como se apazigua o pranto de um passarinho?
:'(
ResponderEliminarSnifff...
ResponderEliminar