segunda-feira, 4 de julho de 2016

Hallo, Berlin!


(umas férias em modo de filho único)





Coisa pequena continua no seu estágio de equitação. O meu amor doce continua no seu retiro em Itália. Mas antes deixou tudo preparado para o filho grande e eu virmos passar uns dias a Berlim. Foi a prenda de aniversário do Diogo, que tem uma paixão assolapada pela cultura germânica (contrariamente aos restantes membros da família…). Bilhetes de avião impressos, check-in feito, bilhetes de comboio até ao aeroporto, todas as informações para chegar até ao hotel, mapa da zona, código de reserva e tudo e tudo. Quase parecia uma caça ao tesouro, não fosse o caso de ter começado a horas demasiado matutinas para apreciarmos alguma coisa.
Filho grande começou a enfardar às 5h da manhã e ainda não parou. São 23h13. Acabou de me dizer que tem fome. Para a próxima, a ver se o meu Belga não se esquece de pôr no envelope uma resma de tickets de restaurante ou cupões de desconto ou outra merda qualquer…
Esta tarde, depois de deixarmos as coisas no hotel, fomos fazer uma visita de reconhecimento a pé pela cidade. Segundo o Google, devemos ter andado uns bons 10 km.. Usei o velho truque que resultava sempre quando eles eram pequeninos: “Vamos só até ali… olha tão giro que é… vês, ali ao fundo? É num instantinho, vais ver… não custa nada!” E assim, de monumento em monumento, fomos avançando aos poucos. As pernas do adolescente não acusaram a falcatrua, mas o estômago não se deixou enganar. Infelizmente, foi preciso alimentar a fera com frequência para a fazer avançar. Tenho a dizer que se consegue comer por barato em Berlim... per se, como é evidente. E que os fast-food são bastante variados. Sim, nós já tivemos oportunidade de experimentar muitoooos, em meia dúzia de horas. Assim, por atacado, a coisa já não fica tão em conta.
Berlim pareceu-me encantadora, mas está cheia de obras. Parece um estaleiro gigantesco, com gruas, buracos, tapumes e contentores por todo o lado. Muitos monumentos não têm quaisquer indicações que não sejam em alemão. Os próprios alemães não são muito dados a explicações. Quando obrigados a fazê-lo noutra língua (e eu até ofereço várias opções…), tornam-se automaticamente bastante sumários. Vá, enigmáticos. Mas gesticulam imenso. A simpatia poderia ajudar a resolver o gap linguístico, mas também não abunda por aqui. De maneiras que, apesar de estarmos apenas a 1h e pouco de casa de avião, parece que aterrámos nos antípodas. O dépaysement é total.
(Tenho fotografias muito giras dos monumentos. E da comida. Principalmente, da comida. Mas o wifi do hotel não me deixa postar nada, é uma pena...)

6 comentários:

  1. Se calhar eu fiquei fâ de Berlim mais pela minha visita de há 4 anos do que a do mês passado, precisamente por causa do grande estaleiro na Avenida Unter den Linden...Mas continuo a achar que é uma cidade com "boa onda", com muitos eventos a ter lugar ao ar livre...Espero que consigam ficar um pouquinho "entusiasmados"!

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    1. O estaleiro, em maior ou em menor grau, está por todo o lado! Concordo que é uma cidade com boa onda, muito cool. Mas ao terceiro dia a "magia" ainda não se deu...

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  2. E já foram passear junto ao rio, perto da ilha dos Museus? A zona oriental encanta-me mais...

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    1. Fomos, pois! :) Caía uma chuvinha, por isso decidimos fazer um cruzeiro muito giro.

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  3. Fiz 2 vezes o cruzeiro, uma em cada visita à cidade...sempre com um sol abrasador! E a Catedral é uma "jóia", principalmente depois de se alcançar o topo! Só tenho pena que não tenham podido visitar o Pergamon Museum, é para voltarem em 2019...

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    1. Algo me diz que em 2019, o filho crescido já não vai querer ir comigo a lado nenhum... ;)

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