(onde
se apresenta a grande pista de esqui da Baraque de Fraiture)
No
dia seguinte à viagem infernal, os homens da casa decidiram ir aproveitar as
maravilhas do Inverno nas Ardenas e… foram esquiar, pois claro. Estava sol e um frio de rachar. Eu –
infelizmenteeeee – não pude ir, porque tinha trabalho urgente. Tradutor sofre! :D
Parece
que o Diogo não se esqueceu de nada do que aprendeu na Classe de Neige, há uns anos atrás. Fez-se à pista que foi uma
beleza, deixando os outros dois desgraçados para trás. O meu amor passou a
tarde inteira a tentar ensinar o Vasco a esquiar, com a paciência de santo que
se lhe conhece. O problema é que a coisa pequena herdou o jeitinho da mãe… Caiu
e levantou-se vezes sem conta, sempre com a motivação em alta e um sorriso na
cara. Coordenação motora é que nem vê-la. Quando finalmente chegaram ao sopé da
montanha, o meu amor temeu nunca mais conseguir voltar ao topo. O Vasco
mostrou-se absolutamente incapaz de se encaixar (ele, os skis, os bastões e a
descoordenação motora) no teleféricozinho que empurra as pessoas pelo rabo. Em
desespero de causa, o funcionário disse ao meu amor para subir com o miúdo
agarrado à frente. Deve ter sido uma cena engraçada de se ver: o meu amor
agarrado ao teleférico, aos bastões e ao Vasco (com os seus skis, bastões e descoordenação
motora). Quase fiquei com pena de não ter ido esquiar com eles. (Nááá... é mentira, não fiquei nada!)
Passadas umas horas, o Diogo teve pena do meu amor e substituiu-o um bocadinho para ele poder ir esquiar sozinho. A bondade adolescente durou exactamente uma descida e
uma subida, sem que entretanto o Vasco tivesse feito grandes progressos. Desistiram ao cair da
noite, com a promessa de voltarem noutro dia com o trenó. O filho pequeno é um especialista do trenó onde, como toda a gente sabe, metade da diversão consiste exactamente em cair no meio da neve. Às vezes, mais vale dedicarmo-nos ao que de melhor sabemos fazer...
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