(onde se mostra a última
fotografia do mais novo da casa)
Já lá vão duas semanas e
a pequena criatura mantém-se milagrosamente viva. Os pais dão-lhe tanta comida
que, às vezes, fica com o papo literalmente cheio. Depois, passa horas a remoer
aquilo tudo, tipo vaca. Continua depenado, mas já abriu os olhitos. Faz um
barulho desgraçado todo o santo dia, parece um pato fanhoso. Ninguém diria que
aquele som provém de um ser minúsculo. A beleza é coisa que não lhe
assiste, definitivamente. Foi por estas duas razões que decidi chamar-lhe
Patinho Feio. Ei-lo em todo o seu esplendor...
[ Sim, a caixa está um autêntico
nojo. Não foi limpa desde o “choco”, com receio de perturbar o bom andamento da
coisa. ]
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