(onde se mostra uma inusitada sessão fotográfica starwardesca
com os animais da casa)
Uma das minhas resoluções para 2016 é brincar mais com a coisa pequena. O Vasco está a crescer demasiado depressa e, tendo em conta que é o meu último filho, estou decidida a aproveitar ao máximo o que me resta da sua meninice. A verdade é que nunca tive paciência para me sentar a brincar com os meus filhos. Aliás, essa foi uma das razões para ter ficado radiante quando soube que só teria rapazes. Deus me livre das casinhas, das bonecas, dos tachinhos, dos peluches, dos penteados e da catrefada de coisinhas minúsculas que pululam nos quartos das meninas. O meu único combate, nos últimos catorze anos, é contra a multiplicação fenomenal de peças Lego que aparecem nos locais mais insuspeitos... que, felizmente, só me pedem para apanhar, nunca para montar.
Apesar de tudo, comecei a perceber que estes tempos da brincadeira estão na recta final e quero aproveitá-los de forma prazerosa para ambos. Ou seja, como não estou disposta a fazer fretes, ainda não é desta que me vou esparramar no meio do chão a brincar ao faz de conta. Não tenho imaginação, nem paciência para tanto. E o Vasco é miúdo para se entreter horas sozinho a brincar com os Legos e os bonecos. Mas não faz é muito mais que isso, portanto quero passar algum tempo a explorar com ele os brinquedos que recebeu nos anos e no Natal. As semanas sucedem-se a um ritmo alucinante, nunca há oportunidade para abrir caixas, ler instruções e iniciar novos jogos. Estes fins-de-semana de frio e chuva são perfeitos para isso.
Por outro lado, o Vasco tem exigido alguma atenção, nos últimos tempos. Seja porque eu tenho andado com excesso de trabalho e o meu amor voltou à universidade, seja porque a coisa pequena anda mais mimalha… Algo se anda ali a passar, naquela cabecinha. Esta nova versão do meu bicho-carpinteiro anda mais melosa, sempre a pedir abraços e a trepar para o colo do meu amor com uma banda desenhada na mão para lerem juntos. A mim, pede-me insistentemente para brincar. Claro que ele não é parvo, conhece bem a mãe que tem. Primeiro, pergunta se tenho muito trabalho. Depois, alicia-me com brincadeiras que sabe que eu gosto. Nada me custa mais do que ver um filho chamar a atenção. Portanto, decidi que tinha mesmo de abrandar. Este fim-de-semana que passou, estivemos uma tarde inteira a explorar as potencialidades da máquina fotográfica que recebeu nos anos. Sou sincera, não sei quem se divertiu mais…
Tenho mesmo de despertar?!
Onde está o meu co-piloto?
Ah… boa aterragem, amigo!
Por aqui, tudo bem…
Podemos começar a explorar.
Ups!!!
Aos seus postos de comando!
Está tudo pronto?
Espera aí, estou a tratar disso...
É pá... a coisa também está preta, para estes lados!
É melhor sair de mansinho…
Nada disso, vamos à luta!
Preciso de reforços!
Estou aqui, companheiro!
Já vais ver como elas te mordem!
A seguir, és tu, Chewie…
[ pequena interrupção para pôr uma bolinha vermelha... ]
PS: Nenhum animal sofreu maus-tratos durante a sessão fotográfica. Aliás, como se pode ver na fotografia em baixo, as tartarugas mantiveram sempre a cabecita de fora para receber festinhas. Sim, sim... nesta casa, até os anfíbios são mimados!
Tão bom! :D
ResponderEliminarSe quiseres uns bichinhos para fazeres o mesmo, a malta empresta! :)
EliminarEsta "coisa pequena" tem futuro! E tenho um amigo com mais de 40 anos que adoraria ter tirado estas fotos: as relíquias do Star Wars povoam-lhe as divisões mas não tem animais que se prestem a sessões como esta...
ResponderEliminarA Millennium Falcon também era uma relíquia dos anos 70 que estava apanhar pó no antigo quarto do meu amor, em casa dos pais. Diz que agora vale mais de 1500 euros!
EliminarHá uma pequena fortuna a encher quase 2 divisões da casa desse meu amigo...São muitos anos a fazer o gosto à paixão! Beijinhos
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