(porque por mais longe que estejamos,
celebramos sempre o 10 de Junho)
Nasceste-me
há 14 anos. Há já 14 anos. Podia dizer-te que o tempo passou a voar, mas seria
mentira. Cada ano que passou foi vivido intensamente. Nenhum foi fácil. Tu não
és uma pessoa fácil. E ainda bem. Viver ao teu lado tem sido uma aventura e
tanto. Uma aventura que eu não trocava por nada deste mundo. Foram, sem dúvida,
os melhores 14 anos da minha vida. Porque há uma vida antes de ti e uma vida
depois de ti, sabes? E a vida depois de ti é infinitamente melhor.
Nasceste-me
há 14 anos. Apenas há 14 anos. E eu ainda não concebo uma vida longe de ti.
Passámos um ano difícil. Ambos fincámos pé nas nossas decisões. E, apesar de compreendermos
e respeitarmos os motivos do outro, a nossa relação sofreu alguns abalos. Mas não
passou disso mesmo… abalos, as bases ficaram intactas. Eram sólidas. Eu ganhei
esta batalha. Tu aceitaste a derrota com um sorriso, há uns meses atrás. Acho
que nunca te agradeci por isso. Porque tu mudaste. Não sei onde vais buscar a
força que tens. Consegues dar a volta por cima e lutar pela tua felicidade. Sempre
acreditei que tu eras feliz aqui. Que tinhas tudo para ser feliz aqui. Que tínhamos
tudo para sermos felizes aqui, juntos. Hoje, se dúvidas houvesse, percebi que
tinha razão. Às vezes, as mães conhecem melhor os filhos do que eles próprios.
Nasceste-me
há 14 anos. Foi o dia mais feliz da minha vida. Mas o dia de hoje também foi
muito especial, sabes? Tiveste a tua primeira festa de anos a sério, com gente
da tua idade. Talvez não da tua idade mental, mas da tua idade. Hoje, o menino
ostracizado, o menino vítima de bullying,
o menino que estava sempre à margem, vingou-se. Hoje, fiquei a ver-te descer o
quintal, expectante com o que tínhamos preparado para ti. Fiquei a ver-te
rodeado de amigos, a rir a tarde toda. Amigos que conhecemos bem, que nos
tratam por tu. Fiquei a ver-te abraçado à tua namorada, tão doce. A mostrar-lhe
a casa, orgulhoso. Fiquei a ver-te feliz, a abrir as prendas que passámos meses
a escolher para ti. Fiquei a ver-te, apenas. Tenho tanto orgulho em ti! Orgulho
na pessoa em que te estás a tornar, devagarinho. Amo-te daqui até Tatooine e
mais além.
Parabéns com horas de atraso...A mãe deve ser parabenizada por tudo o que nos deixou conhecer da sua força e tenacidade, com mimos q. b.à mistura. O filho porque, com o aniversário, já chegou à idade de ter uma mãe pequenina debaixo do braço e uma namoradinha no outro (imagino)!
ResponderEliminarÉ mais ou menos isso, Mariana B. E é um bocadinho esquisito, admito... :)
EliminarParabéns ao filho e à mãe!
ResponderEliminarObrigada, Daniela! Beijinhos.
EliminarMuitos Parabéns! Para ele, para ti! Tudo de bom para a vossa vida!! :)
ResponderEliminarObrigada, ddm! O tempo voa... :)
EliminarMuitos parabéns!
ResponderEliminarAo teu menino/rapaz/quase homem!
E parabéns a ti, por teres um filho assim, e por seres uma mãe assim :)
Ohhhh, pá... quase homem?! Quase homem, Naná?! Nem sonhes, o Diogo vai ser sempre o meu menino! E isto é porque, entretanto, amadureci muito e já não digo o "meu bebé" (que é o Vasco, claro!)! :)
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